CONCIENCIA Y DISCERNIMIENTO. INVESTIGACIÓN HISTÓRICO- DESCRIPTIVA Y CRÍTICO-REINTERPRETATIVA SOBRE LAS POSICIONES DE ALGUNOS AUTORES NEO-TOMISTAS DE LENGUA FRANCESA
Cada época tem os seus dilemas e conflitos morais que pedem um encaminhamento e proposta de solução. A consciência moral necessita de justificação racional e de certeza para poder agir. Com esse objetivo criaram-se metodologias de deliberação para construir a certeza moral necessária para propor um caminho de solução aos problemas. No início dos tempos modernos com as navegações intercontinentais surgiram novos dilemas morais, como a cobrança de juros, o regicídio e o estatuto humano das populações encontradas etc. Uma resposta poderia ser recorrer às legislações europeias existentes para dar certeza às consciências e agir em correspondência; outros diziam que se tratava de realidades novas que punham a consciência em dúvida. Ora a consciência não pode agir na dúvida. O que fazer? Como esse propósito surgiram os sistemas morais a partir do século XVIII. Um deles era o probabiliorismo (Probabilior em latim o mais provável) que defendia que era necessário seguir a opinião mais provável sobre o problema que se identificava com a lei. O sistema oposto era o Probabilismo que dizia que se poderia seguir qualquer opinião provável sobre determinado problema para a chegar à certeza e sair da dúvida para poder agir. Portanto colocava mais acento na centralidade da consciência para ter certeza e decidir. Essa controvérsia, chamada de probabilista, foi reeditada no início do século vinte a partir de uma discussão sobre a relação entre juízo de consciência e o juízo de prudência ou de eleição. Em outras palavras era uma discussão sobre consciência em seu papel de discernimento ético. A tese é um estudo histórico crítico desse problema em sua época e uma reinterpretação hermenêutica atual para pensar os nossos problemas morais de hoje.